BREVIÁRIO MAÇÔNICO
29 de março
O CORDEIRO
A raiz da palavra cordeiro continua sendo a mesma do coração; o cordeiro é o carneiro ou ovelha recém-nascidos, cujo período vai do nascimento até que, espontaneamente, ingere a primeira folha, em sua Iniciação em busca do próprio alimento; é o símbolo da candura, da pureza, do amor, da paz, da bondade e da salvação.
No Cristianismo, simboliza Jesus.
Em astronomia, quando o Sol entra em Áries (cordeiro) dá início ao equinócio da Primavera, simbolizando a ressurreição, quando o reino vegetal desabrocha.
Na Maçonaria, o cordeiro passou a ser o símbolo da pureza, tanto que é dado ao Aprendiz um avental feito de pelo de cordeiro.
Em alguns graus da Maçonaria Filosófica faz-se alusão ao cordeiro, em especial no Grau 18, quando na ceia são servidos pão, vinho e cordeiro assado (cerimônia que foi simplificada suprimindo o assado).
No livro do apocalipse é feita menção ao cordeiro, simbolizando Jesus, o Cristo, e representado por um livro do qual pendem sete selos, que são os véus que encobrem, ainda, os mistérios que hão de ser desvendados ao final do ciclo de nossa era.
O maçom deve manter a mente “imaculada” às agressões exteriores, como se participasse da candura de um cordeiro.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, – 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 107.