BREVIÁRIO MAÇÔNICO
6 de maio
A ESCURIDÃO
Constitui símbolo do “nada”, da “ausência”, da “ignorância” e da falta de luz.
A escuridão relativa (pois a absoluta só pode ser produzida mecanicamente) conduz à meditação.
Para a formação da Cadeia de União recomenda-se a penumbra, que é um estado que se aproxima da escuridão.
Na Lojas maçônicas, a escuridão é representada simbolicamente pelo negro (que não é cor, mas ausência de cor); assim o balandrau, que é a capa que o Mestre usa, simboliza a total ausência do ser, destacando-se apenas o rosto; as mãos estão ocultas dentro das luvas; na penumbra, com o uso do chapéu, o rosto passa a ser encoberto.
A escuridão simboliza a noite, quando o Sol ilumina o hemisfério contrário; os luminares, estrelas e satélites, e a própria Lua, não permitem que a noite seja totalmente escura.
Diz-se “a noite dos tempos” para se referir ao passado.
O maçom está constantemente iluminado, seja dentro da Loja ou no mundo profano, pois a sua luz provém de dentro.
O maçom, por sua vez, como símbolo da luz, passa a iluminar a própria Natureza, compreendidos os demais seres humanos.
Sejam todos os maçons luminares, neutralizando a escura ignorância.
Onde está o Sol, ali estará Deus.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, – 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 145.