BREVIÁRIO MAÇÔNICO
27 de março
O CORAÇÃO
Esse órgão sempre foi considerado o “centro vital” do organismo; “amar com o coração” é a expressão poética.
Maçonicamente, o coração é o símbolo das emoções, e no Grau de Companheiro, a postura correspondente é feita colocando a mão destra, sob forma de garra, sobre o coração.
O rei Salomão ordenou, nas exéquias do seu grande artífice Hiram Abiff, que seu coração fosse conservado em uma urna.
Em certos graus da Maçonaria Filosófica, há várias alusões sobre o coração; no julgamento de Isis, o coração do morto é pesado para ver se as suas boas obras preponderam sobre a má conduta.
A “cordialidade”, o “ser cordial”, provém do vocábulo coração, que tem origem latina. A cordialidade é um atributo maçônico.
A Igreja venera os corações de Jesus e Maria e os representa flamejantes, ou seja, em sua forma anatômica, envolto em pequenas chamas.
Em determinado grau filosófico, é feita reverência ao símbolo do “coração flamejante”.
Nas catatumbas romanas notam-se as lápides dos cristãos primitivos adornadas por corações, simbolizando o amor.
O maçom deve amar, profundamente, com todas as forças do coração, aos seus Irmãos.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, – 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 105.